JEANNINE GOMES
domingo, 26 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Doutorado especial: Ser Mãe
ACHEI MUITO INTERESSANTE ESSE VÍDEO E MUITO BONITO E RESOLVI COMPARTILHAR.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
DÉCIMA POSTAGEM!
"O campo do conhecimento que usualmente se denomina de teoria da evolução, tal como aparece nos livros acadêmicos, é um vasto domínio do conhecimento que tem múltiplas facetas, envolvendo um conjunto vasto de preceitos, explicações etc., que tratamos pelo que comumente chamamos de “teorias”, as quais sumarizam os diferentes modos, ou perspectivas, pelos quais nos aproximamos desse domínio. Essas ‘teorias’ têm em comum o seu objeto: as transformações dos seres vivos ao longo do tempo. As diferentes disciplinas evolutivas, como genética de populações, ecologia teórica, sistemática, biogeografia, morfologia e embriologia comparadas, compreendem exemplos do que podemos chamar de teorias, no sentido acima, e abordam estas transformações a partir de diferentes pontos de vista, métodos e objetivos. Cada uma delas, por sua vez, comporta, ou supõe, diversas outras ‘teorias’, algumas de grande generalidade, outras mais específicas. Esses construtos, por sua vez, valem-se de recursos teóricos, que são utilizados para se investigar sistemas biológicos, tomados eles próprios como modelos (no sentido informal) da teoria considerada. Assim, para efeitos de maior precisão terminológica, talvez seja melhor dizer que as aproximações informais, feitas na linguagem usual, eventualmente suplementada com conceitos específicos da matemática, da física, da química e da biologia (e eventualmente de outras áreas), devam ser qualificadas como teorias informais (alguns preferem dizer prototeorias ou quase-teorias). As teorias propriamente ditas seriam as versões axiomáticas (ou formalizadas) desses construtos, nas quais se pode indicar de forma precisa quais são seus conceitos primitivos (se há algum), sua linguagem, sua lógica subjacente (se há uma), e assim por diante. No entanto, devido ao uso comum desses termos, continuaremos a chamar de teoria idistintamente a versão informal de um determinado campo do conhecimento, bem como à sua (na verdade, a uma de suas) abordagens axiomáticas ou formais. O contexto e o bom senso permitirão que o leitor faça a devida distinção, de forma que não precisamos discorrer mais sobre questões de terminologia."
"A teoria da seleção natural de Darwin e Wallace4 forneceu, entre outras coisas, uma explicação para as transformações dos seres vivos ao longo do tempo e para a origem das adaptações biológicas. Esta teoria é reconhecidamente uma das principais fontes do moderno pensamento biológico. Sua aceitação, entretanto, foi problemática. Ao final do século XIX, a evolução dos seres vivos já era aceita pela maioria dos cientistas. A teoria da seleção natural, entretanto, era apenas uma das várias explicações existentes para o processo evolutivo, sendo que nos anos em torno de 1900 existiam várias teorias alternativas (ver, p.ex., BOWLER, 1985), o que exemplifica o perspectivismo, no sentido em que estamos usando esta palavra."
"O objetivo deste artigo foi fornecer um exemplo de como métodos formais (no caso a axiomatização à maneira de P. Suppes) podem ser úteis na discussão de conceitos, da estrutura teórica e de problemas metodológicos relativos à biologia evolutiva. Na verdade, não cremos que possa haver um entendimento conceitual aprofundado de qualquer teoria sem que se proceda a sua axiomatização."
NONA POSTAGEM!
INESTIGAÇÕES EM
ACONSELHAMENTO GENÉTICO: IMPACTO DA PRIMEIRA NOTÍCIA - A REAÇÃO DOS PAIS À DEFICIÊNCIA.
Eucia B. L. Petean & João M. de Pina Neto
Docente do Departamento de Psicologia e Educação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto; Docente do
Departamento de Genética e Matemática Aplicada à Biologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo.
CORRESPONDÊNCIA: Eucia B. L. Petean – Avenida Bandeirantes, 3900 - 14049-900 - Ribeirão Preto - SP - email ebpetan@ffclrp.usp.br.
PETEAN EBL & PINA NETO JM de. Investigações em aconselhamento genético: impacto da primeira
notícia - a reação dos pais à deficiência. Medicina, Ribeirão Preto, 31: 288-295, abr./jun. 1998.
"O nascimento de um filho é uma experiência
única, faz parte do ciclo de vida de uma família e em
muitos casos, representa a realização social e emocional
da mulher, e o símbolo de masculinidade para
o homem."
"O nascimento de uma criança diferente da
esperada, portadora de deficiência, é traumático e
desestruturador. Interrompe o equilíbrio familiar, todos
os membros são afetados, o impacto é intenso e
sua extensão indeterminada"
"É importante que os profissionais que atuam
nos Serviços de Aconselhamento Genético estejam
cientes de que dificilmente as famílias chegam, para
iniciarem o processo, na fase de reestruturação. Encontram-
se, ainda, sob o impacto da notícia, necessitando
de apoio, compreensão e tempo para que possam
vivenciar e elaborar todos os “fatos” ocorridos,
bem como receber as informações necessárias.
Os Serviços de Aconselhamento Genético têm,
entre seus vários objetivos, a definição do diagnóstico,
informar a família sobre ele, sobre o prognóstico
e sobre o risco de recorrência. Devem também orientar
os pais quanto às características do desenvolvimento
do filho e quais os atendimentos/tratamentos
que se fazem necessários para o melhor desenvolvimento
da criança."
"A partir da vivência no acompanhamento de
pais, durante o Aconselhamento Genético, e dos dados
da literatura, propusemo-nos a realizar um estudo, tendo
por objetivo acompanhar as famílias desde o momento
em que iniciam o atendimento no Ambulatório
de Genética até a alta, ou seja, até ter sido realizado o
Aconselhamento Genético, visando compreender o processo
psicológico pelo qual eles passam e qual a influência
do Aconselhamento Genético em suas vidas.
No presente trabalho, apresentamos os dados
referentes a três tópicos, abordados na primeira entrevista:
impacto da notícia, sentimentos dos pais e
suas reações frente à notícia."
"É essencial que se dêem às famílias condições para
se estruturarem e se ajudarem mutuamente, auxiliadas
por profissionais da área de saúde mental
que, efetivamente, compreendam as fases por que
estão passando, respeitando-se cada um dos momentos
do casal."
ME DIVULGARAM.
ROMANA FÉLIX:http://felixromana.blogspot.com/
THAYNE ANDRADE:http://thayneandrade.blogspot.com/
LORENA MOURA:http://lorefm.blogspot.com/
ALECIA ROSY:http://aleciaandrade15.blogspot.com/
THAYNE ANDRADE:http://thayneandrade.blogspot.com/
LORENA MOURA:http://lorefm.blogspot.com/
ALECIA ROSY:http://aleciaandrade15.blogspot.com/
FINALMENTE MINHA ENTREVISTA!
Demorou um pouquinho,mas a entrevista chegou.
Minha entrevistada foi a PAULA PRAZERES MAGALHÃES.Segue aí a entrevista.DICA:a entrevista esta muito interessante.
8. O que você recomenda para alguém que queira seguir nessa área?
10. Qual pensamento ou frase acharia importante deixar para nós estudantes?
Minha entrevistada foi a PAULA PRAZERES MAGALHÃES.Segue aí a entrevista.DICA:a entrevista esta muito interessante.
1. Qual a sua graduação?
Graduação
Ciências Biológicas, Modalidades Licenciatura e Bacharelado, Universidade Federal de Minas Gerais
Conclusão: Licenciatura em 1985 e Bacharelado em 1986
Mestrado
Ciências Biológicas (Microbiologia), Universidade Federal de Minas Gerais
Conclusão: 1990
Doutorado
Ciências (Microbiologia), Universidade Federal de Rio de Janeiro
Conclusão: 2001
2. Quais razões a levaram a se dedicar a essa área?
Desde que comecei a ter contato com Genética e Microbiologia, ainda no ensino médio, me interessei pela área. Na verdade, sempre gostei especialmente de Ciências e, na época da tomada de decisão para inscrição no vestibular, a escolha por Biologia me pareceu óbvia. Na graduação, as disciplinas que mais me interessavam eram aquelas ligadas à Genética. Então, fiz a opção pelo Bacharelado em Genética. Como também gostava muito de Microbiologia, especialmente, Bacteriologia, optei pelo mestrado em Microbiologia e trabalhei na área de Genética Bacteriana. No doutorado, permaneci na área de Microbiologia, empregando, no trabalho, técnicas de Genética Molecular.
3. Sei que você fez doutorado em Ciências pela UFRJ trabalhando com uma bactéria muito importante chamada Helicobacter pylori (causadora da gastrite). Poderia nos falar um pouco sobre essa experiência e sobre a bactéria também?
A experiência foi muito enriquecedora. Trabalhei num grupo reconhecido internacionalmente, pude aprender novas técnicas e conviver com diversos pesquisadores da área.
No que se refere à bactéria Helicobacter pylori, o microrganismo, agente de gastrite e associado ao desenvolvimento de úlcera e câncer gástrico, coloniza cerca de metade da população mundial. A bactéria foi identificada apenas em 1983, por pesquisadores australianos, que, posteriormente, receberam o Prêmio Nobel de Medicina (2005). O organismo expressa uma série de habilidades de virulência que possibilitam sua permanência no estômago do ser humano. A infecção é adquirida normalmente na infância e permanece por toda a vida, visto que a maioria dos indivíduos infectados apresenta apenas uma reação inflamatória superficial e são, na maioria das vezes, assintomáticos.
Para uma leitura simples e interessante sobre o assunto, consultar o artigo “A vida dentro do estômago” (Moura SB. Ciência Hoje n. 253, outubro/2008).
4. Também fez mestrado em Ciências Biológicas trabalhando com a bactéria microbiota do trato gastrointestinal. Qual a experiência que poderia ser passada para nós estudantes?
Na verdade, trabalhei, no Mestrado, com a bactéria Pseudomonas aeruginosa. Mais especificamente, com resistência de P. aeruginosa a drogas antimicrobianas e, especialmente, ao mercúrio. A bactéria é considerada um importante patógeno para seres humanos e sua resistência a drogas antimicrobianas dificulta a abordagem terapêutica das infecções associadas à mesma.
O trabalho foi muito gratificante, inclusive pela aplicação prática dos resultados.
5. Algumas pesquisas sobre Helicobacter pylori indicam associação com o câncer gástrico e esofágico. Qual o índice comprovado no meio científico de câncer de estômago e esôfago por essa bactéria?
A associação entre infecção pela bactéria e desenvolvimento de câncer gástrico está bem comprovada. Existem amostras de H. pylori com diferentes graus de virulência e isto interfere diretamente na evolução da infecção.
6. Qual a importância da biologia molecular no estudo das bactérias da cavidade gastrointestinal?
As técnicas de Genética Molecular (habitualmente denominada Biologia Molecular) são extremamente importantes para o estudo da Microbiologia de uma forma geral e, especialmente, para o estudo de regiões anatômicas tão densamente colonizadas, como é o caso do trato intestinal. Acredita-se que a imensa maioria da microbiota intestinal não seja ainda conhecida. Assim, as técnicas de Genética Molecular são fundamentais para o estudo da mesma.
7. Qual a experiência adquirida no ensino de genética no estado do Piauí na década de 1990?
A Universidade Federal do Piauí foi a primeira Instituição de Ensino Superior na qual trabalhei como professora efetiva. Fiz concurso no Departamento de Biologia Geral do Centro de Ciências da Natureza em 1991 e, a partir de 1992, ministrei algumas disciplinas, entre elas, Genética. A experiência foi enriquecedora, pois tive a oportunidade de trabalhar fora da minha cidade de origem, com pessoas diferentes, num ambiente novo e com muitos desafios.
A Universidade Federal do Piauí foi a primeira Instituição de Ensino Superior na qual trabalhei como professora efetiva. Fiz concurso no Departamento de Biologia Geral do Centro de Ciências da Natureza em 1991 e, a partir de 1992, ministrei algumas disciplinas, entre elas, Genética. A experiência foi enriquecedora, pois tive a oportunidade de trabalhar fora da minha cidade de origem, com pessoas diferentes, num ambiente novo e com muitos desafios.
8. O que você recomenda para alguém que queira seguir nessa área?
Acho que qualquer estudante precisa tomar sua decisão sobre que área seguir com o máximo de responsabilidade, tendo em mente que esta é uma escolha que influenciará de maneira importante sua vida. Para isto, acho recomendável que o mesmo busque a maior quantidade possível de informações referentes à área em si e a possibilidades de trabalho na área. É importante o contato com profissionais da área, visto que o estudante pode ter uma visão que, muitas vezes, não corresponde à realidade. A escolha deve ser feita com os “pés no chão”, e não de forma fantasiosa. Assim, o conhecimento da área é o que deve sustentar esta decisão que, possivelmente, afetará muito a vida profissional do estudante.
9. Quais os avanços notáveis na sua área de atuação?
A lista é “infinita”. Sendo objetiva ressalto, na parte técnica, o desenvolvimento da Reação de Polimerização em Cadeia (PCR) que abriu inúmeras possibilidades de estudo na área de Microbiologia/Genética, bem como nas demais áreas da Biologia.
10. Qual pensamento ou frase acharia importante deixar para nós estudantes?
Dediquem-se à universidade, encarem a graduação com seriedade, procurem fazer escolhas baseadas em decisões maduras e planejem da melhor forma possível o futuro profissional de vocês. Estudem, preparem-se para um mercado cada vez mais competitivo, no qual apenas os melhores vão ser bem sucedidos. Invistam na formação de vocês.
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