quinta-feira, 5 de maio de 2011

A EPILEPSIA SEGUNDO A GENÉTICA

Pesquisadores da universidade estadual campinas(unicamp)constataram que a epilepsia de lobo temporal mesial,uma das formas mais recorrentes da doença,apresenta uma base genética diferenciada.O grupo comparou o que ocorre nas células cerebrais de portadores dessa epilepsia na forma esporádica(sem predisposição genética)e na forma familial(com antecedentes na família)e de não-portadores.O tipo de epilepsia etudado esta relacionado á atrofia do hipocampo,região do cérebro ligada á memoria.
visao panorâmica do genoma
Para analisar a estrutura genética dos pacientes eles utilizaram uma tecnologia disponibilizada pela cooperação interinstitucional de apoio a pesquisa sobre o cérebro(cinapce),grupo multidisciplinar coordenado pela unicamp.A técnica,denominada microarranjo de dna,consiste em um chip de última geração com cerca de 47 mil transcritos(rna gerados pela ação da enzima rna polimerase a partir do dna)dispostos de modo definido e representativos do genoma humano,capaz de fornecer ao pesquisador informações sobre os eventos celulares que desencadeiam a doença.A pesquisa é iniciada com a extração do material cerebral de moléculas genéticas denominadas rnas mensageiros,sintetizadas nas células a partir de informações contidas nos genes.Como os rnas são estáveis,os pesquisadores usam técnicas moleculares para transformar cada um em uma "cópia"molecular,o dna complementar mais estável.A partir dos cdnas,são produzidos rnas complemntares,os quais são marcados por fluorescência.Postos em contato com o chip de dna,esses crnas"marcados"ligam-se apenas aos transcritos dos quais se originaram.Isso revela quais são expressos em cada tecido estudado.Os pesquisadores perceberam que a  expressão dos genes era diferente entre os diversos portadores da doença e entre portadores e não-portadores.
volume 41,março 2008
número 246

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