Aderência de microrganismos em implantes dentários de superfície lisa ou tratada
Rogério de Lima ROMEIRO, Cristiane PEREIRA, Aline Vieira da SILVA, Leandro Aires BERTRAMEL, Antonio Olavo,Cardoso JORGE,Innov Implant J, Biomater Esthet, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 25-29, maio/ago. 2010.
"A cavidade bucal humana é do ponto de vista ecológico, um
sistema de crescimento aberto, ocorrendo transporte contínuo de
microrganismos. Para sobreviver na cavidade bucal e causar infecção,
os microrganismos precisam aderir-se às superfícies, ou então serão
removidos pelo fluxo salivar. A boca apresenta condições ideais de
crescimento para diversos microrganismos, possuindo muitos nichos
que podem ser colonizados"(p.26)
"A aderência de microrganismos às superfícies bucais rígidas
como o esmalte dentário, material restaurador ou implante,
é um pré-requisito para a formação do biofi lme, que pode,
eventualmente, ocasionar cárie, doença periodontal ou periimplantite.
A colonização bacteriana nas superfícies dentárias é
sempre precedida pela aderência da película adquirida formada
pela saliva ou fl uido gengival. A composição do biofi lme maduro é
dependente de uma aderência primária entre bactérias pioneiras e
película adquirida"(p.26)
"A aderência e colonização bacteriana foram consideradas fatores
chaves no insucesso dos implantes dentários21. A peri-implantite não
ocorre sem prévia aderência microbiana e subsequente colonização.
A aderência depende do tipo de microrganismo e das propriedades
físico-químicas da superfície do implante"(p.28)
"A partir da metodologia empregada, os resultados permitem
concluir que a aderência de S. sanguinis à superfície anodizada
foi inferior quando comparadas às superfícies condicionadas com
duplo ataque ácido e liso, que apresentaram maior aderência."(p.28)
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